quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Aluna: Késia Raiane
Muitas dúvidas cercam a vida de Antônio Francisco Lisboa. Praticamente todos os dados hoje disponíveis sobre sua vida são derivados de uma biografia escrita em 1858 por Rodrigo José Ferreira Bretas, 44 anos após a morte do Aleijadinho, baseando-se alegadamente em documentos e depoimentos de indivíduos que haviam conhecido pessoalmente o artista.
Maturidade
Em 1756 pode ter ido ao Rio de Janeiro acompanhando Frei Lucas de Santa Clara, transportador do ouro e diamantes que deveriam ser embarcados para Lisboa, onde pode ter recebido influência dos artistas locais. Dois anos depois teria criado um chafariz de pedra-sabão para o Hospício da Terra Santa, e logo em seguida lançou-se como profissional autônomo.[10] Contudo, sendo mulato, muitas vezes foi obrigado a aceitar contratos como artesão diarista e não como mestre. Da década de 1760 até próximo da morte realizou uma grande quantidade de obras, mas na ausência de documentação comprobatória, diversas têm uma autoria controversa e são a rigor consideradas apenas atribuições, baseadas em critérios de semelhança estilística com sua produção autenticada.[1] Em 1767 morreu-lhe o pai, mas Aleijadinho, como filho bastardo, não foi contemplado no testamento. No ano seguinte alistou-se no Regimento da Infantaria dos Homens Pardos de Ouro Preto, onde permaneceu três anos, sem descontinuar sua atividade artística. Neste período recebeu encomendas importantes: o risco da fachada da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Sabará, e os púlpitos da Igreja São Francisco de Assis, de Ouro Preto.
Alunas:Lais e Leticia Rosa
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Aluna :Cássia Aleluia
foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Alunas: Michelle, Jaqueline, Lethicya Gabrielly e Sarah.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
Alunos:Lavínia,Marco Antônio e Jéssica
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Tragédia no lar Castro Alves
Brilha a chama da candeia,
No sapé se esgueira o vento.
E a luz da fogueira ateia.
Junto ao fogo, uma africana,
Sentada, o filho embalando,
Vai lentamente cantando
Uma tirana indolente,
Repassada de aflição.
E o menino ri contente...
Mas treme e grita gelado,
Se nas palhas do telhado
Ruge o vento do sertão.
Se o canto pára um momento,
Chora a criança imprudente ...
Mas continua a cantiga ...
E ri sem ver o tormento
Daquele amargo cantar.
Ai! triste, que enxugas rindo
Os prantos que vão caindo
Do fundo, materno olhar,
E nas mãozinhas brilhantes
Agitas como diamantes
Os prantos do seu pensar ...
E voz como um soluço lacerante
Continua a cantar:
"Eu sou como a garça triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.
"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.
"Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.
"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.
"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".
A cantiga cessou. . . Vinha da estrada
A trote largo, linda cavalhada
De estranho viajor,
Na porta da fazenda eles paravam,
Das mulas boleadas apeavam
E batiam na porta do senhor.
Figuras pelo sol tisnadas, lúbricas,
Sorrisos sensuais, sinistro olhar,
Os bigodes retorcidos,
O cigarro a fumegar,
O rebenque prateado
Do pulso dependurado,
Largas chilenas luzidas,
Que vão tinindo no chão,
E as garruchas embebidas
No bordado cinturão.
A porta da fazenda foi aberta;
Entraram no salão.
Por que tremes mulher? A noite é calma,
Um bulício remoto agita a palma
Do vasto coqueiral.
Tem pérolas o rio, a noite lumes,
A mata sombras, o sertão perfumes,
Murmúrio o bananal.
Por que tremes, mulher? Que estranho crime,
Que remorso cruel assim te oprime
E te curva a cerviz?
O que nas dobras do vestido ocultas?
É um roubo talvez que aí sepultas?
É seu filho ... Infeliz! ...
Ser mãe é um crime, ter um filho - roubo!
Amá-lo uma loucura! Alma de lodo,
Para ti - não há luz.
Tens a noite no corpo, a noite na alma,
Pedra que a humanidade pisa calma,
— Cristo que verga à cruz!
Na hipérbole do ousado cataclisma
Um dia Deus morreu... fuzila um prisma
Do Calvário ao Tabor!
Viu-se então de Palmira os pétreos ossos,
De Babel o cadáver de destroços
Mais lívidos de horror.
Era o relampejar da liberdade
Nas nuvens do chorar da humanidade,
Ou sarça do Sinai,
— Relâmpagos que ferem de desmaios...
Revoluções, vós deles sois os raios,
Escravos, esperai! ...
..................................................................
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Que o teu vestido bordado
Vem comigo, mas ... cuidado ...
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração - tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
Porém vós, que no lixo do oceano
A pérola de luz ides buscar,
Mergulhadores deste pego insano
Da sociedade, deste tredo mar.
Vinde ver como rasgam-se as entranhas
De uma raça de novos Prometeus,
Ai! vamos ver guilhotinadas almas
Da senzala nos vivos mausoléus.
— Escrava, dá-me teu filho!
Senhores, ide-lo ver:
É forte, de uma raça bem provada,
Havemos tudo fazer.
Assim dizia o fazendeiro, rindo,
E agitava o chicote...
A mãe que ouvia
Imóvel, pasma, doida, sem razão!
À Virgem Santa pedia
Com prantos por oração;
E os olhos no ar erguia
Que a voz não podia, não.
— Dá-me teu filho! repetiu fremente
o senhor, de sobr'olho carregado.
— Impossível!...
— Que dizes, miserável?!
— Perdão, senhor! perdão! meu filho dorme...
Inda há pouco o embalei, pobre inocente,
Que nem sequer pressente
Que ides...
— Sim, que o vou vender!
— Vender?!. . . Vender meu filho?!
Senhor, por piedade, não
Vós sois bom antes do peito
Me arranqueis o coração!
Por piedade, matai-me! Oh! É impossível
Que me roubem da vida o único bem!
Apenas sabe rir é tão pequeno!
Inda não sabe me chamar? Também
Senhor, vós tendes filhos... quem não tem?
Se alguém quisesse os vender
Havíeis muito chorar
Havíeis muito gemer,
Diríeis a rir — Perdão?!
Deixai meu filho... arrancai-me
Antes a alma e o coração!
— Cala-te miserável! Meus senhores,
O escravo podeis ver ...
E a mãe em pranto aos pés dos mercadores
Atirou-se a gemer.
— Senhores! basta a desgraça
De não ter pátria nem lar, -
De ter honra e ser vendida
De ter alma e nunca amar!
Deixai à noite que chora
Que espere ao menos a aurora,
Ao ramo seco uma flor;
Deixai o pássaro ao ninho,
Deixai à mãe o filhinho,
Deixai à desgraça o amor.
Meu filho é-me a sombra amiga
Neste deserto cruel!...
Flor de inocência e candura.
Favo de amor e de mel!
Seu riso é minha alvorada,
Sua lágrima doirada
Minha estrela, minha luz!
É da vida o único brilho
Meu filho! é mais... é meu filho
Deixai-mo em nome da Cruz!...
Porém nada comove homens de pedra,
Sepulcros onde é morto o coração.
A criança do berço ei-los arrancam
Que os bracinhos estende e chora em vão!
Mudou-se a cena. Já vistes
Bramir na mata o jaguar,
E no furor desmedido
Saltar, raivando atrevido.
O ramo, o tronco estalar,
Morder os cães que o morderam...
De vítima feita algoz,
Em sangue e horror envolvido
Terrível, bravo, feroz?
Assim a escrava da criança ao grito
Destemida saltou,
E a turba dos senhores aterrada
Ante ela recuou.
— Nem mais um passo, cobardes!
Nem mais um passo! ladrões!
Se os outros roubam as bolsas,
Vós roubais os corações! ...
Entram três negros possantes,
Brilham punhais traiçoeiros...
Rolam por terra os primeiros
Da morte nas contorções.
Um momento depois a cavalgada
Levava a trote largo pela estrada
A criança a chorar.
Na fazenda o azorrague então se ouvia
E aos golpes - uma doida respondia
Com frio gargalhar! ...
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=481#ixzz14GZbnKtO
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Navio negreiro
Caetano Veloso
Composição: Castro Alves
O Navio Negreiro
’Stamos em pleno mar
Era um sonho dantesco... o tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras, moças... mas nuas, espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs.
E ri-se a orquestra, irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja... se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa dos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra
E após, fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais!
Qual num sonho dantesco as sombras voam...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanaz!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são?... Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa musa,
Musa libérrima, audaz!
São os filhos do deserto
Onde a terra esposa a luz.
Onde voa em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados,
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão...
Homens simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos
Sem ar, sem luz, sem razão...
São mulheres desgraçadas
Como Agar o foi também,
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos
Filhos e algemas nos braços,
N'alma lágrimas e fel.
Como Agar sofrendo tanto
Que nem o leite do pranto
Têm que dar para Ismael...
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana
Quando a virgem na cabana
Cisma das noites nos véus...
...Adeus! ó choça do monte!...
...Adeus! palmeiras da fonte!...
...Adeus! amores... adeus!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
E existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio!... Musa! chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no seu pranto...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!...
...Mas é infâmia demais...
Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca este pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta de teus mares!
Castro Alves
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Capitanias hereditarias e o sistema de governo geral
Sobre o Sistema de capitanias hereditárias
1. Por que o rei de Portugal criou esse sistema no Brasil?
2. Comente: A carta de doação era o documento pela qual o rei concedia o cargo de donatário a uma pessoa de sua confiança.
3. Cite os principais direitos dos donatários.
4. Explique por que o sistema de capitanias fracassou no Brasil.
5. Por que a capitania de Pernambuco prosperou mais do que a de São Vicente?
6. Faça um mapa do Brasil dividido em capitanias.
a) Pinte de verde as capitanias que prosperaram e dê os seus nomes.
b) Dê a localização (aproximada) da primeira vila fundada no Brasil e escreva o seu nome.
Sobre o Governo-geral
7. Para que foi criado esse sistema de governo?
8. Compare o governo de Tomé de Sousa de Duarte da Costa>
9. O que levou os franceses a invadirem o Rio de Janeiro em 1555?
10. Cite as realizações de Mem de Sá a serviço da colonização portuguesa no Brasil.
Sobre as Câmaras Municipais
11. Quem as integrava?
12. Quais eram as atribuições desses órgãos?
Construindo textos
13. Você é favorável a que a administração de uma família seja centralizada (que o poder de decisão esteja na mão de uma só pessoa) ou descentralizada (que toda família participe das decisões)? Justifique por escrito.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
PROJETO DA FEIRA DE CIÊNCIAS
SECRETARIA REGIONAL SE SILVÂNIA
MIGUEL DO PASSA QUATRO – GO
Projeto De HISTÓRIA – sEMANA CULTURAL E FEIRA DE CIÊNCIAS
PROFESSORA ORIENTADORA:
MINÉIA APARECIDA P. DA SILVA
MAUZI aPARECIDA MACHADO
ARVENILDA RODRIGUES
18 de SETEMBRO de 2010
I - INTRODUÇÃO:
Trabalhar conteúdo programático com as 6ªs, 7ªs e 8ªs séries, África em história e geografia, além de cumprir com a grade curricular, este projeto permitirá mostrar de maneira prazerosa e com participação entusiasmada dos alunos, um continente e suas diversidades, ressaltando o que chamamos de conexão Brasil-África, ou seja, o que temos em nossa cultura que herdamos dos africanos. Enfatizando assim, o orgulho de sermos descendentes de povos criativos, bonitos e com uma rica história para contagiarmos.
II – OBJETIVO:
Identificar o Continente Africano como o berço da humanidade. Conhecer a contribuição das Antigas Civilizações como Egito , Reino de Gana, Mali, deixadas como herança para a humanidade.
Conhecer a realidade do continente africano, mostrando suas belezas naturais, divisão geográfica, indicadores sociais, economia, contribuições culturais e influências na cultura brasileira.
III - JUSTIFICATIVA:
O Brasil possui muitos descendentes de africanos. E a África é um país bom de estudar, por ter muitas riquezas, mesmo tendo sido escravizada anos atrás, passou pelo regime do apartheid, mas foi salvo pelo grande Mandela. A África além de ser o berço da humanidade é um país de muitas tradições e riquezas. Embora, grande parte da população africana seja muito pobre e tem doenças graves como AIDS, com muitos conflitos étnicos e disputas territoriais. Neste trabalho vamos mostrar a África berço da humanidade, o continente que abrigou núcleos de avançadas civilizações, das quais a egípcia é a mais conhecida. Animais, pontos turísticos, savanas, rios, diamantes, ouro, belezas. É o que apresentaremos neste trabalho, para que possamos ter uma visão diferenciada do continente do qual somos descendentes.
IV - METODOLOGIA:
* Primeiramente será exposto aos alunos o tema e juntamente com eles, traçada a metodologia do projeto.
* Logo de início distribuir o conteúdo a ser estudado entre os alunos . Em seguida cada um depois de pesquisar o tema fará um resumo sobre o que leram e entenderam. Os resumos serão digitados e apresentados.
* Também será proposto aos alunos a elaboração de slides sobre os países da África.
* Será feito concurso elegendo a “Beleza Negra” na escola. *
* Será confeccionado um mapa em TNT, para facilitar a localização dos países.
* Será recitado a poesia “Sou Negro” exaltando a etnia negra.
* Mostraremos danças africana e seus ritmos com a interpretação da música Waka Waka, um samba e o kuduru.
* Será pintado, o continente, suas belezas, a cultura e o povo africano, em TNT ou cartolina.
* Confecção do painel sobre alimentos de influencia Africana na culinária brasileira
* Apresentação dança – Kuduru por alunos da 8ª série
* Montagem do cenário para o desfile “Beleza Negra”
* Desfile "Beleza Negra"
* Apresentação dança – samba por alunas da 6ª série
* Confecção do painel – Mapa da África
* Montar a maquete das pirâmides e do Rio Nilo
* Apresentação Slides sobre países do continente Africano para todas as séries do período
* Preparação de slides sobre os países do continente Africano por alunos da 8ª série
* Prepararemos uma exposição, com cerâmica, cestaria, ferramentas de trabalho( enxada, machado, peneiras, bateia, …), comidas típicas de origem africana e algumas imagens.
* samba para dançar feira de cienciashttp://www.youtube.com/watch?v=1nqarOIcKVA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=-NHg0DmHPFU&feature=related waka waka grupo
A AVALIAÇÃO
Será contínua, desde a pesquisa no L.I. até a montagem dos estandes e apresentação dos trabalhos. As apresentações no data show a exposição em sala de aula, envolvendo as turmas no período matutino, vespertino e noturno tudo será avaliado.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O aquecimento global
O aquecimento global
Aquecimento global
o Aquecimento global
DEIXE A NATUREZA LIVRE DE VANDALISMOS
jessica fernandes 7 a
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Caravelas portuguesas chegando ao litoral brasileiro
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A exploração
A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta. O primeiro a usufruir dessa concessão, em 1501, foi Fernando de Noronha, o qual tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão almejado pelos invasores.
Casda de Pau Brasil
Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Os espanhóis, por apreço ao que dizia o Tratado de Tordesilhas, retiraram-se do litoral brasileiro, ao contrário dos piratas franceses que, ignorando tal tratado, passaram a extrair a madeira ilicitamente, inclusive lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata. O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural correlativo.
No ano de 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era tosca, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossa biodiversidade.Com a colonisaçao do Brasil os portugueses acabaram encinando os ídios a desmatar as matas com isso a cada dia que passa mais vem acontecendo o aquecimento global e a cada dia mais quente nossa planeta fica.
Alunos:Arthur,Marco Antônio
E feito global:é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais.
Tudo isso começou quando os portugueses chagaram na America(Brasil)por causa da vontade de ter ++ dinheiro eles começaram a desmatar a nossa mata
Naquele tempo eles ñ sofreran nada,mas agora nós estamos e com certesa os nossos filhos e netos irão sofrer também com falta de água de ar puro e de muito +++++!Vamos lá nos ajudar a combater o aquecimento global.'ajuda é sempre bem vinda'!!!!!!!!by:Lavínia e Sarah
Aquecimento global
Hoje em dia o aquecimento global está tomando conta do mundo , os icebergs estam derretendo , o mar está subindo , a água doce esta acabando , as matas estão extintas , e se continuar assim os ursos iráo morrerem e nós só vamos ver eles em parques Ecológicos .
Tudo isso por que , as pessoas não dão valor a própria vida, não se conscientizam do que esta acontecendo e continuam jogando lixos nas ruas, desmatando as florestas.
alunas : Cássia Aleluia e Késia Raiane
As árvores fazem estrema importancia para nós, ela nos dá mas ar puro, alimento e nos dá sombra, por isso não pode ser destruidas, pense nisso.
Alunas: Michelle e Laís
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
GERRA DOS FERRAPOS
Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil[1][2], na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul[3], e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense[4]. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.
A revolução, que originalmente não tinha caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras: irradiando influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a Revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época, moldado nas Lojas Maçônicas. Inspirou-se na recém-finda guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. Chegou a expandir-se à costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages. Teve como líderes: Bento Gonçalves, General Neto, Onofre Pires, Lucas de Oliveira, Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, Davi Canabarro, Teixeira Nunes, Vicente Ferrer de Almeida, José Mariano de Mattos[5], além de receber inspiração ideológica de italianos carbonários refugiados, como o cientista Tito Lívio Zambeccari e o jornalista Luigi Rossetti[6], além de Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse a carbonária, esteve envolvido em movimentos republicanos na Itália.[7]. A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida, organizando-se exércitos contando com homens negros que aspiravam à liberdade[8][9]
A Marinha Imperial Brasileira controlava os principai
meios de comunicação da Província, a Lagoa dos Patos, entre Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande e a maior parte dos rios navegáveis. Apesar disso era constantemente atacada pelos farroupilhas, quando próximos aos barrancos dos rios. Em 1° de fevereiro de 1838, uma tropa de dois mil farrapos e uma bateria de artilharia conseguiram atacar de surpresa duas canhoeiras e um lanchão no rio Caí, matando quase todos os marinheiros e aprisionando um dos comandantes. [20]
O fator estratégico de maior efeito a favor do Império era o bloqueio da barra da Lagoa dos Patos, único acesso ao porto de Rio Grande, por onde desembarcavam continuamente os reforços imperiais, e ao mar. A República, na segunda parte do confronto procurava manter a supremacia conquistada na região geográfica da serra do sudeste do Rio Grande do Sul, de relevo irregular e com apenas um rio que comunicava com a Lagoa dos Patos, o Camaquã.
Foi preciso engendrar uma manobra incomum para conquistar um ponto que pudesse ligar o Rio Grande dos farrapos com o mar. Este ponto era Laguna, em Santa Catarina. O primeiro passo era constituir a Marinha Rio-Grandense. Giuseppe Garibaldi conhecera Bento Gonçalves ainda em sua prisão, no Rio de Janeiro, e obteria dele uma carta de corso para aprisionar embarcações imperiais.[14] Em 1 de setembro de 1838, Garibaldi é nomeado capitão-tenente, comandante da marinha Farroupilha[17].
Foi criado um estaleiro, junto a uma fábrica de armas e munições em Camaquã, na estância de Ana Gonçalves, irmã de Bento Gonçalves[17]. Lá Garibaldi coordena a construção e o armamento de dois lanchões de guerra. Ao mesmo tempo Luigi Rossetti vai a Montevidéu, buscar a ajuda de Luigi Carniglia e outros profissionais indispensáveis.[17] Após algumas semanas, estava completa a equipagem de mestres e operários. Alguns marinheiros vieram de Montevidéu e outros foram recrutados pelas redondezas.[17][14]
Os imperiais, informados dos planos farrapos, atacaram o estaleiro de Camaquã, comandados por Francisco Pedro de Abreu, o Chico Pedro, também conhecido por Moringue. Eram mais de uma centena de homens, cercando o galpão com 14 trabalhadores entrincheirados. Giuseppe Garibaldi, comanda a resitência durante horas. Quase ao anoitecer, Moringue precipita-se do esconderijo e leva um tiro no peito. Seus companheiros o recolhem e fogem tão rapidamente quanto chegaram.
alunos:Hiaponan,Erika e marcos
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.
Os povos indígenas do Brasil compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios. Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.
Os povos indígenas do Brasil compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios. Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.
Os indios na infancia são chamados de curumim, brincam bastante, nos rios, aprendem a fazer, tinta com as plantas, cuidar dos animais a pescar. Quando atigem a fazem de adolescentes a meninas aprendem os afazeres da casa e os meninos se preparam para começarem a caçar, e guerrearem também.
Alunos:Alessandro,Laís,
Moradias do Indigenas
Oca
A oca é uma habitação típica dos povos indígenas. A palavra tem sua origem na família linguística tupi-guarani.
As ocas são construídas coletivamente, ou seja, com a participação de vários integrantes da tribo. São grandes, podendo chegar até 40 metros de comprimento. Seu tamanho é justificado, pois várias famílias de índios habitam uma mesma oca. Internamente este tipo de habitação não possui divisões. São instaladas na parte interna da oca diversas redes, que os índios usam para dormir.
A estrutura das ocas são bastante resistente, pois elas são construídas com a utilização de taquaras e troncos de árvores. A cobertura é feita de folhas de palmeiras ou palha. Uma oca pode durar mais de 20 anos.
As ocas não possuem janelas, porém, a ventilação ocorre através portas e dos frizos entre as taquaras da parede. Costumam apresentar de uma a três portas apenas.
Curiosidade:
- Uma oca de tamanho grande pode levar de 10 a 15 dias para ser construída, com o trabalho de 20 a 30 índios.
Os Caiapó gostam de comer a carne de caças gordas, como antas e jabotis. Já os índios do Alto Xingu desprezam a carne de “animais de chão” e preferem comer peixes e macacos.
VIDA DOS CURIMINS os curumins da aldeia (meninos e meninas) também possuem determinadas funções. Suas brincadeiras são destinadas ao aprendizado prático das tarefas que deverão assumir quando adultos. Um menino, por exemplo, brinca de fabricar arco e flecha e caçar pequenos animais. Já as meninas brincam de fazer comida e cuidar de crianças, usando bonecas.
alunos: Alessandro,Laís e Arthur
Culturas festividades índigenas
Além de trabalharem, os índios também se divertem. Nas aldeias, eles fazem festas, danças e jogos. Porém, estas formas de divertimento possuem significados religiosos e sociais. Dentre os jogos, por exemplo, destacam-se as lutas. Estas são realizadas como uma forma de treinamento para guerras e também para desenvolver a parte física dos índios.
Alunos: Emerson,Naraiza e Sarah
Alimentação
Os povos indígenas dedicam grande parte do seu tempo em atividades relacionadas à alimentação. Isso porque é preciso obter ou produzir os alimentos: criar animais, como galinhas e porcos; realizar expedições de caça e de pesca; coletar frutos no mato; preparar a roça e colher seus produtos.
Além de produzir o alimento, também é preciso construir as ferramentas e os utensílios como armadilhas, canoas, cestos, arcos e flechas, zarabatanas, entre outros, necessários para realizar as tarefas.
Para realizar cada uma das atividades, as pessoas devem conhecer muito bem a região onde vivem: quais são as épocas de chuva e de seca; como é o comportamento de cada animal; qual é a época em que os frutos amadurecem; qual é o melhor período para preparar, plantar e colher os produtos da roça etc.
Trabalho do homem e da mulher.
Os índios possuem uma maneira própria de organizar a vida. Entre eles tudo é dividido com o objetivo de fazer a aldeia funcionar em harmonia. A divisão de trabalho, por exemplo, segue basicamente critérios de idade, sexo e acumulo de conhecimento e cultura. Na grande maioria das aldeias indígenas brasileiras esta divisão funciona como podemos observar abaixo.
- Homem adulto: são responsáveis pela caça de animais selvagens. Devem garantir a proteção da aldeia e, se necessário, atuarem nas guerras. São os homens que também devem fabricar as ferramentas, instrumentos de caça e pesca e a casa (oca).
- Mulheres adultas: cabe às mulheres cuidarem dos filhos, fornecendo-lhes alimentação e os cuidados necessários. As mulheres também atuam na agricultura da aldeia, plantando e colhendo (mandioca, milho, feijão, arroz, etc). As mulheres também devem fabricar objetos de cerâmica (vasos, potes, pratos) e preparar os alimentos para o consumo. Devem ainda coletar os frutos, fabricar a farinha e tecer redes (artesanato).
- Crianças: os curumins da aldeia (meninos e meninas) também possuem determinadas funções. Suas brincadeiras são destinadas ao aprendizado prático das tarefas que deverão assumir quando adultos. Um menino, por exemplo, brinca de fabricar arco e flecha e caçar pequenos animais. Já as meninas brincam de fazer comida e cuidar de crianças, usando bonecas.
- Cacique: é o chefe político e administrativo da aldeia. Experiente, ele deve manter o bom funcionamento e a estrutura da aldeia.
- Pajé: possui grande conhecimento sobre a cultura e religião da tribo. Conhece muito bem o poder das ervas medicinas e atua como uma espécie de “médico” e “curandeiro” da aldeia. Mantém as tradições e repassa aos mais novos através da oralidade. Os rituais religiosos também são organizados pelo pajé.
Diversão
Além de trabalharem, os índios também se divertem. Nas aldeias, eles fazem festas, danças e jogos. Porém, estas formas de divertimento possuem significados religiosos e sociais. Dentre os jogos, por exemplo, destacam-se as lutas. Estas são realizadas como uma forma de treinamento para guerras e também para desenvolver a parte física dos índios.
G:3
Alunos: Cássia , Daniel e Jaqueline
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Essa é uma praia localizada na Gana.
Esse é o mapa da Gana.
Língua: Inglês
Comidas típicas: As comidas principais da Gana são Fufu, Kenkey, Bank, Ampesi, Gari, Omo two e Two zanfi.
Números de habitantes: Na Gana há cerca de 18 milhões de habitantes.
Cores da bandeira: As cores da bandeira são vermelho, amarelo, verde e preto.
Economia: A economia do Gana é baseada na extração de recursos naturais. Os principais itens exportados são o ouro, madeira e cacau.
A base da economia é a agricultura, que faz do Gana um dos países mais ricos da África tropical. A atividade agrícola contribui com mais da metade do produto interno bruto. O principal produto é o cacau, que responde pela maior parte das exportações. O governo controla a exportação de cacau pela compra de toda a produção a preços muito inferiores do mercado internacional, mas muitos produtores exportam o produto de forma ilegal. Este país também exporta, em menores quantidades, café e banana. Outros cultivos menos importantes são, no norte, batata e mandioca e, no sul, alguns cereais como milho, sorgo e arroz. O gado só é explorado no norte e na regiao de Accra, onde predominamos rebanhos caprinos e ovinos. A pesca, apesar de pouco desenvolvimento, é suficiente para abastecer o mercado interno, sobretudo o consumo de pescado seco.
História: Os portugueses foram os primeiros europeus a se estabelecerem, a partir do século XV, no território da atual Gana, dedicando-se à exploração do ouro e ao comércio de escravos. Durante os séculos XVI e XVII, o domínio sobre a chamada “Costa do Ouro” seria partilhado entre traficantes de escravos e comerciantes provenientes da Inglaterra, Holanda e Alemanha. Em 1821, a Inglaterra assumiria o controle dos principais pontos de comércio da região, assinando, em 1844, um acordo com os chefes da etnia Fanti, fato que serviria de base para a implantação do domínio colonial britânico. Em 1901, após prolongado período de lutas contra as tribos da etnia Ashanti, a presença inglesa seria finalmente consolidada.
Formação: Limitado a oeste pelo oceano Atlântico, ao norte pela Cadeia dos Atlas e pelo Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho e ao sul pelo Vale do Rio Níger, o Saara foi um dos fatores que influenciou para a formação e o deslocamento dos povos para outras regiões do Ocidente da África, possibilitando a formação de vários reinos e impérios.
Os soninkés que viviam na Berbéria, migraram para o norte rumo ao Mediterrâneo, onde seus descendentes formaram o reino berberes, eles possuíam língua própria, domínio da escrita e sua economia era voltada para o comércio, este que facilitou a troca cultural que ocorreu no continente dando origem a formação da Libéria.
Outro reino importante foi o reino Gana que migrou para a parte sul do deserto do Saara, desenvolviam atividade de vassalagem com outros reinos menores, pois não dominavam as minas de ouro, nem as de sal, uma das principais atividades que predominavam na região. Atualmente é reconhecida com República do Gana, sua formção ocorreu provavelmente no século V.
Por volta de 800, os berberes foram derrotados por Cissé, após anos reconquistam autonomia e retomam ao poder em 1020, tal conquista deve-se a um do seus xeiques que troxe consigo Abdallah ib Ibn Yacin, pregador religioso que se estabeleceu numa Ilhota do Rio Senegal, onde impulsionou a origem da verdadeira Guerra Santa(Jihad). Seus seguidores os almorávidas buscaram expandir seu território, formando uma nova dinastia. A expanção do Islã influenciou a conversão do seu rei em 1040, adotando essa nova fé, originando a formação de Senegal.
Moeda:
Essa é a moeda da Gana.
Alunos: Késia, Laís, Ana Carolina e Paulo Henrique.
No início do século XX, o país lutava para reconstituir seu território na Grande Sérvia, um estado envolvendo toda a região balcânica. Como resultado das Guerras balcânicas (1912-1913) anexou a Macedónia e o Kosovo. Durante a Primeira Guerra Mundial, teve uma atuação destacada, e passou a ser, a partir de 1918, um dos Estados integrantes do reino da Jugoslávia (que se converteu em Républica Socialista após 1945). Em 2003 passou-se a denominar Sérvia e Montenegro. E em 2006, após uma votação para a independência do Montenegro, consumou-se enfim a dissolução formal da federação.